Vocação Presbiteral

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Queridos irmãos e irmãs, iniciando o mês de agosto – como é tradicional entre nós – celebramos as diversas vocações no seio da Igreja. Seja qual for a vocação, o homem e a mulher, enquanto vocacionados por Deus, recebem uma proposta divina a exigir uma resposta comprometedora de cada vocacionado. A vocação é – afirmamos – um dom de Deus, uma proposta divina à liberdade humana; um saber ouvir e acolher da parte do ser humano, uma sua permanente opção sob a ação da graça.
A natureza eclesial da Pastoral Vocacional
Na tentativa de colher a natureza da Pastoral Vocacional, devemos, antes de tudo, ter presente que “a dimensão vocacional é conatural e essencial à pastoral da Igreja” e “a razão está no fato de que a vocação define, em certo sentido, o ser profundo da Igreja, ainda antes de seu operar. No próprio nome da Igreja, ‘Ecclesia’, está indicada sua íntima fisionomia vocacional, porque ela é verdadeiramente ‘convocação’, assembleia dos chamados” (PDV 34).
Toda a comunidade é corresponsável pelas vocações sacerdotais.
A pastoral vocacional requer o empenho de toda a comunidade cristã. Duas palavras do Concílio Vaticano II o confirmam: “O incentivo das vocações sacerdotais é um dever de toda a comunidade cristã, que deve promovê-lo sobretudo por uma vida plenamente cristã!” (OT 2); “…Há de o povo cristão todo ser instruído que é tarefa sua cooperar de diversos modos, pela oração insistente como ainda por outros meios a seu dispor, a fim de que a Igreja tenha sempre sacerdotes que são necessários ao cumprimento de sua missão divina” (PO 11).
– Todos são responsáveis e você também.
Você, caro ouvinte, que faz parte da comunidade cristã, que pelo batismo foi inserido no povo cristão, é chamado a continuar trilhando com passos firmes e generosidade o caminho da Pastoral Vocacional. É uma grandiosa e abençoada tarefa!
– A Oração: dos meios, o mais excelente.
Admitindo outros meios, o segundo texto frisa a oração insistente. Com efeito, Deus condicionou o envio de operários para a messe, à nossa oração (cf. Mt 9,38). Mas a nossa oração deve ser insistente, humilde e confiante, e, sobretudo, sincera. Deve expressar obediência ao apelo do Mestre e amor pelas vocações sacerdotais. A oração, por conseguinte, é a base que não pode jamais faltar. Sem ela construiríamos sobre a areia. Há outros meios. Se de fato amamos as vocações, seremos extremamente pródigos, criativos e persistentes na busca e consecução de meios que nos permitam sua autêntica promoção.
– Os sacerdotes são necessários à Igreja.
Diz-nos o texto conciliar: “…a fim de que a Igreja tenha aqueles sacerdotes que são necessários ao cumprimento de sua missão divina”. Em Puebla, João Paulo II afirmou que “as vocações leigas, tão indispensáveis, não podem ser uma compensação”, mostrando assim ser necessário que se dê à Igreja os servidores de que necessita.

Que pela intercessão de São João Maria Vianney, os nossos padres sejam plenamente abençoados! Recomendo-me, também, às suas orações, queridos filhos e filhas!

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